segunda-feira, 15 de abril de 2013

Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações

A Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações é um  portal que disponibiliza Teses e Dissertações Brasileiras em inteiro teor.
O Ibict coordena o projeto da Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD), que integra os sistemas de informação de teses e dissertações existentes nas instituições de ensino e pesquisa brasileiras, e também estimula o registro e a publicação de teses e dissertações em meio eletrônico. Este projeto − iniciativa inovadora do IBICT, em parceria com as instituições brasileiras de ensino e pesquisa − possibilita que a comunidade brasileira de C&T publique suas teses e dissertações produzidas no país e no exterior, dando maior visibilidade a produção científica nacional. 
A BDTD foi desenvolvida no âmbito do programa da Biblioteca Digital Brasileira, com apoio da Financiadora de Estudos e Pesquisas (Finep). Tem um comitê técnico-consultivo (CTC), instalado em abril de 2002, constituído por representantes do Ibict, CNPq, MEC (Capes e Sesu), Finep e das três universidades que participaram do grupo de trabalho e do projeto-piloto (USP, Puc-Rio e UFSC). O CTC é um colegiado e objetiva referendar o desenvolvimento da BDTD, assim como atuar na especificação de padrões a serem adotados no âmbito do sistema da BDTD. Em particular, apoiou e aprovou o Padrão Brasileiro de Metadados para Teses e Dissertações ( MTD-BR).

Atualmente o sistema conta com mais de 200 mil trabalhos publicados. Trata-se sem dúvida de uma ótima base para pesquisa.


sexta-feira, 5 de abril de 2013

10 dicas para identificar o plágio

Prof. César Tibúrcio (UNB)


Além dos programas de caçam plágio, um leitor poderá desconfiar que um texto seja plagiado a partir de algumas dicas. Apresento, a seguir, uma lista incompleta de alguns dos indícios:

  1. O nível do texto é superior à capacidade do autor – Isto pode ocorrer quando você conhece quem escreveu o texto. Se o trabalho que você estiver lendo tiver uma qualidade muito acima do que você esperaria daquela pessoa, isto pode ser um sinal de plágio;
  2. O texto mudou de estilo e de qualidade – O texto segue um estilo normal e, de repente torna-se muito técnico. O novo trecho tem grande chance de ter sido copiado de alguém. Outra situação próxima a esta é a mudança brusca de assunto. 
  3. A análise dos dados para num ano sem uma explicação plausível – Li um artigo este ano em que os autores fizeram uma análise de algumas demonstrações financeiras no ano de 2010. Não existia nenhuma razão de fazer a análise para 2010 se existiam informações disponíveis de 2011. 
  4. Citações difíceis de serem obtidas – Existem algumas obras que dificilmente as pessoas conseguem acesso, como artigos antigos e livros com edições esgotadas. 
  5. Não existe vínculo entre as partes – Alguns textos parecem Frankenstein: as partes não estão interligadas, a análise de dados não tem uma coerência com o referencial teórico e assim por diante. 
  6. Citações defasadas – Quando não existe nenhuma obra recente sobre o assunto no trabalho: isto pode ser um sinal de que o autor buscou em terceiros sua citação. 
  7. Tradução em citações literais – Alguns textos possuem citações literais de obras em outras línguas. Em geral que faz ele próprio a tradução, informa que a tradução é própria. 
  8. Tema pouco usual na literatura acadêmica brasileira – Há meses fui convidado a avaliar um artigo encaminhado para um periódico nacional. O assunto era pouco usual na nossa literatura, assim como a abordagem usada – baseada excessivamente em modelagem. O texto era uma tradução de um artigo publicado em língua inglesa. 
  9. Gráficos com baixa resolução – Se no trabalho aparecer uma figura, um gráfico, uma tabela ou fórmula com baixa resolução visual desconfie. Pode ter sido usado o Control C + Control V.
  10. A formatação difere das regras pré-estabelecidas – Eis um caso típico: foi solicitado expressamente para usar as normas da ABNT na citação e o texto traz citações pelas normas da APA. Qual a razão para o autor desobedecer as normas?
Fonte: aqui

Dicas: Sistemas anti plágio acadêmico

Alguns funcionam off-line, outros on-line.
  1. http://www.docxweb.com
  2. http://www.plagius.com
  3. http://turnitin.com/pt_br
  4. http://www.farejadordeplagio.com.br
  5. http://copyspider.com.br
  6. http://viper.softonic.com.br/
  7. http://www.crossref.org/crosscheck
  8. https://www.writecheck.com
  9. http://etest.vbi.vt.edu/etblast3
Confira ainda estas duas lista indicadas no blog do Prof. Alberto Claro:

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Instituição de Ensino e Plágio

O que tem em comum Tom Jobim, o presidente Putin, o filho de KadhafiChris “Cauda Longa” Anderson e a revista Fortune? Todos já foram acusados de plágio.


Na universidade, o plágio é considerado um dos maiores problemas. Alguns sugerem uma punição severa, mesmo que a cópia seja de algumas linhas, com a reprovação ou a retirada de circulação do artigo publicado. Em certas instituições de ensino, somente após receber um certificado de originalidade é que o aluno recebe o título de graduado. 

Apesar da existência de softwares que permitem a descoberta do plágio, o problema continua a acontecer. 


Mas o que fazem as universidades? Elas possuem uma política clara sobre o assunto? Uma pesquisa de Marcelo Krokoscz, publicada na Revista Brasileira de Educação (e sugerida por Alexandre Alcantara, grato) faz um estudo comparativo entre as diversas instituições. Krokoscz escolhe três instituições de ensino classificadas como as melhores de cada continente e pesquisa para saber se existe uma política institucional contra o plágio. Usa, para fins comparativos, informações da USP, Unicamp e UFSC. O resultado é assustador. Enquanto as universidades dos EUA, Europa, Ásia e Oceania possuem medidas institucionais sobre o assunto, medidas preventivas e corretivas, as instituições brasileiras restringem sua política em algumas soluções preventivas e, no caso da USP, algumas medidas corretivas. E tão somente. Isto significa dizer que o problema do plágio não é atacado pelas nossas universidades, sendo objeto de algumas ações individuais. 

Sendo avaliador de artigos científicos e professor universitário convivo com o plágio rotineiramente. No último semestre solicitei artigos para meus alunos. Mesmo avisando para não fazerem cópias, dos 30 trabalhos que recebi, cinco receberam nota zero por plágio. Isto apesar dos avisos em sala de aula e da minha fama de ser intolerante quanto ao assunto. Como avaliador, já tive a experiência de ler um texto para um periódico e ao final descobrir que o mesmo era uma tradução de um artigo publicado em língua inglesa. 

Talvez seja necessário que os professores que acreditam que o plágio seja algo errado tenham um apoio das suas instituições de ensino. Que, pela pesquisa, parece não acontecer nos dias de hoje no Brasil. 

Leia mais em: 
KROKOSCZ, Marcelo. Abordagem do plágio nas três melhores universidades de cada um dos cinco continentes e do Brasil. Rev. Bras. Educ. [online]. 2011, vol.16, n.48, pp. 745-768. ISSN 1413-2478.


Fonte: César Tibúrcio in Contabilidade Financeira

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Os Cinco Pecados da “Essência e Forma” em Trabalhos Acadêmicos

Por Prof. Dr. César Tibúrcio (UNB)
 
Muitos professores gostam de dizer que num trabalho acadêmico o importante é o conteúdo. E que um trabalho “bonitinho” não ganha pontos. Usando um conceito muito contábil, o que importa é a essência, não a forma.

Tenho sérias discordâncias sobre este ponto. Como avaliador e orientador sei que a forma também é relevante. Pode não contar pontos, mas se não prestar a atenção o aluno irá perder pontos.

Listei os cinco principais pecados cometidos por um aluno na forma do trabalho.


1 – Letra - A letra escolhida poderá provocar reações diferentes no avaliador. A regra geral é use uma fonte simples. O uso de fontes complicadas torna o texto mais lento de ser lido. Para um trabalho acadêmico, uma letra “Times New Roman” é uma opção razoável. Mas tipos como “Mistral” são cansativas. Veja o exemplo a seguir:
 
O uso de fonte complicada pode gerar irritação do leitor. Outra observação: a letra geométrica, como a horrenda e muito usada Arial, é cansativa.


2 – Enrolation (Tamanho da letra e do parágrafo) – um dos artifícios mais usados por alunos que fizeram um trabalho pequeno é aumentar o tamanho da letra. Com isto, ocupa-se mais espaço da folha e o trabalho “rende mais”. Parece que o aluno pensa que o professor é bobo e não irá perceber isto. Tradicionalmente o tamanho é o 12, mas em muitos trabalhos de congresso e monografias existem exigências específicas. Observe a regra para não correr o risco de perder pontuação.

Outra maneira de tentar enganar o pouco do texto é mudando a formatação do parágrafo. Isto inclui aumentar o espaço entre os parágrafos, aumentar as margens, aumentar o espaçamento da primeira linha entre outras possibilidades.


3 – Alinhamento – Em geral um processador de texto, como Word ou Google Docs, possui quatro padrões de formação do alinhamento: à esquerda, centralizado, à direita e justificado. Na dúvida, não arrisque: use sempre o alinhamento justificado no trabalho científico.


4 – Tabelas e Gráficos – Um trabalho pode ser prejudicado pela escolha inadequada de um gráfico ou apresentação ruim de uma tabela. Este ponto merece, na verdade, uma postagem específica, que faremos no futuro. Mas observe o gráfico a seguir:

 
Ele foi construído a partir de uma questão com respostas “sim” e “não”  e o valor total. Não sabendo usar a planilha eletrônica, a pessoa juntou as respostas com o total, não colocou a referência de cada cor, não colocou o título na figura, entre outros pecados. Era muito melhor colocar uma tabela do que um gráfico com esta qualidade de formatação.


5 – Belo Antônio – O Belo Antônio  é um filme italiano com o galã Marcello Mastroianni. Apesar de bonito, Antônio era impotente. Temos o oposto ao trabalho desleixado: um trabalho muito caprichado, mas com conteúdo ruim. A forma tenta disfarçar o problema da essência. Isto funciona quando o professor não lê o trabalho. Mas para o professor que busca qualidade no texto, a frustração pode não compensar. 

Fonte: aqui



Dica: Formulários de pesquisa on line


Veja alguns sites que oferecem o serviço de formulários de pesquisa on line. 

Serviço muito útil na otimização da sua pesquisa de TCC.

Escolha aquele que achar mais adequado às suas necessidades, e sucesso!

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Dicas sobre como criar pesquisa no Google Docs

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Crédito da Imagem: Dreamstime